segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Abominável

Uma adolescente de 15 anos tenta furtar um mercado
Ela é pega e decide-se que tem que ir presa
Não há uma cela própria para ela, então é colocada junto com trinta presos homens
Ela passa pelo menos 15 dias nessas condições, sendo agredida e estuprada

Isso não aconteceu na Idade Média, num país africano ou em guerra declarada. Foi no Brasil (Abaetetuba/PA) e neste mês.
Se esse fosse um país sério, o ministro da Justiça e a presidente do Supremo Tribunal Federal cairiam e o Pará teria intervenção federal.
Algo vai acontecer?

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

a melhor banda do brasil (hoje)

disco novo da nação na praça. tecendo avaliações aprofundadas...

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

John Rambo rides again


Ele voltou!!!
É um cinema de aventura e dentro dele um subtipo: o de macho.
Stallone, Schwarzenegger, Charles Bronson, Chuck Norris, Vin Diesel, Steven Seagal, Dolph Lundgren, Van Damme e outros que não me lembro, fizeram filmes muito parecidos nas suas carreiras. A maioria horríveis e por isso até engraçados.
O fortão bondoso que mata todo mundo para salvar alguém. Não importa se existe outra forma de resolver o problema ou se o inimigo na verdade não é lá o capeta encarnado. O negócio é sentar o dedo, como diria o novo profeta dos machos, Capitão Nascimento.
Agora está chegando a vez John Rambo. A saga continua, mesmo com a cara de vovô dele. O filme se passa em Mianmar, no sudeste asiático. Na vida real é um dos piores lugares do mundo, em guerra civil há 60 anos. Mas esperamos que o filme seja bem maniqueísta, só com pancadaria e sangue, nada de mostrar o que as pessoas de lá pensam ou sofrem de verdade. Afinal Rambo tem que ser o herói da porrada.
Interessante que não começou assim. O primeiro Rambo, de 1982, é um filme ótimo. Conta a história de um soldado que voltou com neurose de guerra do Vietnã e não se adaptou mais à vida em sociedade. Uma história sem final feliz.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Lula lá... longe

Jogo muito caro
Permitir um terceiro mandato para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria muito temeroso. Além do equívoco mais fácil de ser percebido, qual seja, mudar as regras do jogo democrático no meio da partida para benefício próprio, modificar as leis eleitorais para uma segunda reeleição presidencial traria um desgaste político enorme para o país.
A prova disso aconteceu quando se tratou do mesmo assunto no Congresso em 1997. A aprovação da possibilidade de um novo mandato para os cargos do Executivo trouxe conseqüências graves para o então governo Fernando Henrique Cardoso. Como infelizmente acontece no Congresso em várias votações o fisiologismo e não o debate político e social guiou os parlamentares e membros do Executivo na aprovação da reeleição.
Naquele momento, inúmeras denúncias de troca de favores e cargos apareceram no noticiário nacional. Os deputados Ronivon Santiago e João Maia chegaram a renunciar para evitar um processo de cassação depois que conversas gravadas revelaram que haviam vendido seus votos em favor do governo.
Além disso, um terceiro mandato para o presidente Lula deveria vir atrelado a um projeto de governo mais sólido, o que até agora não é o caso já que ainda há muita dúvida se o país irá crescer com vigor num médio prazo. A alternância de poder, em qualquer setor da sociedade, é eficaz para aprimorar idéias e corrigir erros de um sistema.